A
Ana enviou-me (e ao
Francisco) um cartão de boas-festas com o pedaço de um texto da agenda Assírio e Alvim (1997):
Depois, passear sozinho nas ruas da aldeia: a luz e as vozes que saem das frinchas das portas. Cá fora muito frio sob o céu mais estrelado do ano. Silêncio.
Não terá sido por acaso. Os transmontanos sabem que é mesmo assim, e que mesmo assim é a melhor coisa do mundo. Passear sozinho nas ruas da aldeia, quero eu dizer. Muito em breve voltarei a fazê-lo. Ao frio, que de todas as temperaturas é a que mais gosto.